23 de abril de 2024

Educação inclusiva: entenda os principais benefícios e desafios

Conforme já vimos em outros conteúdos aqui no blog, o modo como enxergamos a infância mudou drasticamente ao longo do tempo, principalmente a partir dos séculos XIX e XX. E com a educação não é diferente.

Há poucas décadas, por exemplo, estudantes com alguma deficiência física ou intelectual ficavam em salas de aula “especiais”, longe dos considerados “normais”. Contudo, diversos estudos e experiências mostram que a interação respeitosa e empática traz impactos positivos a toda comunidade escolar, seja do ponto de vista educacional, social ou do desenvolvimento da subjetividade.

Neste conteúdo, aproveitamos o Abril Azul, Mês de Conscientização sobre o Autismo, para abordar os principais benefícios e também desafios de uma educação inclusiva, que acolhe e estimula o protagonismo dos alunos e suas singularidades.

5 pilares que sustentam a educação inclusiva

A educação inclusiva é um modelo educacional que visa garantir o acesso e a participação de todos os alunos. Para implementá-la em sala de aula, certos preceitos devem ser observados e colocados em prática:

• Toda pessoa tem o direito de acesso à educação.
• Toda pessoa aprende.
• O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular.
• O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos.
• A educação inclusiva diz respeito a todos.

Os desafios de promover uma educação para todos

O envolvimento de alunos, familiares e corpo docente é fundamental: diálogos horizontais com as pessoas que compõem a rotina da escola, sem excluir ninguém do debate sadio e construtivo. Isso transforma as relações e solidifica uma cultura educacional diversa e acolhedora.

Professoras e professores, na condição de principais mediadores de práticas inclusivas dentro da escola, precisam de capacitação e aprendizado constantes. Assim, terão plenas condições de propagar práticas de empatia e equidade. Os alunos e alunas possuem jornadas diferentes, com dificuldades, potencialidades e facilidades distintas.

Focar nas competências de aprendizado, e não nas dificuldades, costuma trazer bons frutos. No Topmastter, nossas classes apresentam poucos estudantes, proporcionando um conhecimento individualizado mais abrangente de cada um deles. A partir daí, as articulações coletivas buscam abranger o maior número possível de alunos.

Os benefícios: quanto mais diverso, melhor

Ambientes que valorizam a diversidade e nutrem o respeito fomentam os três princípios fundamentais de uma sociedade verdadeiramente democrática:

• Princípio da maioria
• Princípio da igualdade
• Princípio da liberdade

As ferramentas sociais e emocionais tornam-se mais complexas e ricas. Crianças e adolescentes acostumados a interagir afetuosamente com pessoas diferentes de si tendem a, como nos ensina Humberto Maturana, perceber o outro como legítimo outro na convivência. Uma condição necessária para o desenvolvimento físico, comportamental, psíquico e social dos sujeitos.

Com a educação inclusiva, preparamos os estudantes a viverem em uma sociedade cada vez mais diversificada, longe do espelho e perto do acolhimento. Reduzimos estigmas e combatemos preconceitos.

Em resumo, a educação inclusiva exige adaptações curriculares e metodológicas, formação ininterrupta do corpo docente, mudança da cultura interna e esforço pelo diálogo abrangente, afetivo e empático.

O respeito às origens, credos, deficiências e demais particularidades dos envolvidos geram impactos altamente positivos nos alunos e na comunidade escolar, além de reflexos evidentes em toda a sociedade. Um caminho árduo, mas sempre recompensador.

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